Manaus, 29 de março de 2024

Mortes de mulheres no governo de Eduardo Braga apresentaram aumento de 32%, aponta DataSus

As mortes de mulheres em idade fértil e os óbitos maternos apresentaram aumento de 32%, no comparativo do primeiro ano de Eduardo Braga (MDB) como governador do Amazonas (2003), com o último ano (2010), passando de 833 para 1100. Os dados são do TabNet DataSus, do Ministério da Saúde e são públicos para pesquisa.

De acordo com o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), que reúne informações da saúde desde 1.996, entre 2003 e 2010, foram 7.567 mortes de mulheres com esse perfil, sendo 3.460 no primeiro mantado (de 2003 a 2006) e 4.107 no segundo (de 2007 a 2010). Entre um mandato e o outro, o aumento foi de quase 19%, ou, 647 mortes a mais.

As causas incluem patologias diversas, entre elas, as relacionadas ao parto. As mortes de puérperas incluem gravidez, parto, aborto, entre outros. Nessa categoria, houve aumento significativo no número de mortes, o que demonstra a fragilidade da rede de atendimento em funcionamento à época.

Segundo o TabNet DataSus, os óbitos maternos registrados entre 2003 e 2010 somaram 422. Eles foram divididos da seguinte forma: 188 no primeiro mandato de Braga e 234 no segundo. Entre um mandato e outro, o acréscimo foi de 24,4%, com destaque para os dois últimos anos, os quais apresentaram os maiores volumes: 67 e 70, em 2009 e 2010, respectivamente. Braga dividiu o último ano de mandato com Omar Aziz, que assumiu o governo em abril de 2010.

O Sistema de Informações de Mortalidade coleta aproximadamente 40 variáveis das declarações de óbito. No caso das mulheres em idade fértil, foram consideras as mortes de mulheres com idade entre 10 e 49 anos. Foram considerados, na coleta, dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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