Manaus, 27 de julho de 2024

Ministério da Saúde volta a recomendar o uso de máscara após aumento de casos de covid-19

O Ministério da Saúde voltou a recomendar, no último fim de semana, através de nota técnica, o uso de máscara facial, a higienização das mãos e destacou a importância de se completar o esquema vacinal para o combate à Covid-19. O documento foi emitido após o aumento de casos da doença no Brasil. Segundo o consórcio de veículos de comunicação criado para divulgar dados da pandemia, houve aumento de 77% no número de diagnósticos. A comparação considera dados das últimas duas semanas.

No Brasil, 69 milhões de pessoas não completaram o esquema vacinal com as duas doses de reforço. A recomendação do uso de máscaras está voltada, especialmente, para pessoas idosas, gestantes e imunossuprimidos. O MS também recomenda o uso do EPI (Equipamento de Proteção Individual) em ambientes com aglomeração. Apesar do aumento no número de casos, o número de mortes pela doença apresenta queda de 36%, resultado , segundo especialistas, da vacinação.

No Amazonas, o secretário de Estado da Saúde, Anoar Samad, lançou um alerta sobre uma nova onda de Covid-19 no Estado e disse que a equipe já ajustou o plano de contingência para atender a um eventual aumento de demanda no SUS (Sistema Único de Saúde).

“Estamos, mais uma vez, preparando as condições para resistir a mais uma onda da Covid-19 no Amazonas. Estimo que devemos ter aumento de casos e internações  nos próximos 60- 80 dias, principalmente porque, ao que parece, está se repetindo o que ocorreu ano passado de termos gripe e Covid rodando junto no final do ano”.

O Amazonas se prepara para o início das chuvas, o chamado período sazonal, época em que as síndromes respiratórias agudas tendem a ser mais frequentes , acometendo grande parte da população. Os últimos picos da Covid-19 no Amazonas ocorreram nesse período, sendo mais fortes em 2020 – primeiro ano de pandemia no Estado- e 2021 – quando houve grande pressão no sistema de saúde, com escassez de leitos e insumos, como oxigênio medicinal.

“Já atualizamos nosso plano de contingência, com a certeza de que a necessidade de leitos de isolamento e cortes específicos para as duas condições, irão aumentar e exigir novamente uma reorganização das unidades de todo nosso Sistema de Saúde. Será a terceira onda somente este ano”, frisou o secretário.

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