Manaus, 26 de julho de 2024

Amazônia registra 46 mil focos de queimadas em 2022; volume é maior que o de 2021

A Amazônia registrou, de 1º de janeiro a 31 de agosto deste ano, 46.022 focos de queimadas, número 15,27% maior do que o mesmo período de 2021, quando foram contabilizados 39.924 focos, apontam dados do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPE). Foi o bioma com a maior incidência, entre os seis monitorados pelo órgão. Juntos, eles somaram 84.389 ocorrências no período.

O Inpe também registrou o pior mês de agosto dos últimos 12 anos na Amazônia, com mais de 33 mil queimadas. Os impactos são visíveis em algumas cidades, como Manaus, no Amazonas, que há dias está encoberta por fumaça.

O volume de focos de queimadas na Amazônia corresponde, segundo o Inpe, a 54,5% de todos os registrados nos seis biomas brasileiros acompanhados pelo Instituto. Em seguida está o Cerrado, com 33,4%; e Mata Atlântica, com 6,48%. A tabela é completada pelos biomas Pantanal, Caatinga e Pampa.

Altamira, no Pará, é o município que encabeça a lista dos que apresentaram os maiores volumes de focos de incêndio, com 3.218 registros. Depois, estão São Félix do Xingu (PA), Apuí (AM), Novo Progresso (PA) e Porto Velho (RO), todos na Amazônia.

De acordo com o Inpe, entre 2016 e 2022, o número de focos de queimadas na Amazônia só foi maior em 2019, quando foram registradas 46.824 ocorrências. Os dados são compilados a partir de informações coletadas via satélite pela rede do Inpe.

Entre os estados que compõem a Amazônia Legal, Mato Grosso foi o que teve o maior número de ocorrências (16.458), seguido do Pará (15.277) e do Amazonas (9.912).

*Da redação

Foto: reprodução Inpe

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