Além de três mortos e 14 feridos, outras 15 pessoas podem estar desaparecidas em função do desabamento da ponte sobre o rio Curuçá, na BR-319, próximo aos municípios de Careiro Castanho e Careiro da Várzea, no Amazonas. A informação foi divulgada nesta quinta-feira, 29, um dia após o colapso da estrutura, por membros da força tarefa criada pelo Governo do Estado, para atuar nas buscas. O número de desaparecidos foi levantado junto a parentes de pessoas que trafegavam pelo local.
Entre os 12 veículos que afundaram junto com a estrutura, estava uma kombi que fazia o transporte de passageiros. Ela e outro veículo de passeio foram retirados na água. Oito mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Amazonad (CBMA) continuam a varredura pelo rio, em busca de corpos.
A terceira vítima fatal remivida logo após o acidente ao IML, e cujo nome não havia sido revelado até a manhã de hoje, foi identificada como sendo o caminhoneiro Marcos Rodrigues Feitosa, 39.
Segundo testemunhas, com o bloqueio parcial do tráfego pelo DNIT (Departamento Nacional de Trânsito), que havia liberado apenas carros de passeio para passar pela ponte, antes do seu colapso, caminhoneiros protestavam no local. O bloqueio ocorreu por conta do afundamento do asfalto nas proximidades da estrutura, que também apresentava problemas estruturais.
O DNIT anunciou nesta quinta-feira que contratou uma empresa para trabalhar na implantação de desvios, de forma a liberar o tráfego. Também informou que a estrutura será substituída por uma ponte metálica, que será instalada com o apoio do Exército Brasileiro .
A BR-319 é o único acesso do Amazonas e de Roraima por via terrestre ao restante do País e o desabamento da ponte deixa os dois estados, que fazem parte da Amazônia Legal, isolados por estrada