Manaus, 27 de julho de 2024

Mais de 30 mil pessoas são beneficiadas com projeto que incentiva cadeias sustentáveis na Amazônia

O projeto Cadeias de Valor Sustentáveis  vem revolucionando a vida de mais de 30 mil pessoas na Amazônia, somente neste ano,  contribuindo para a conservação da biodiversidade e melhoria da qualidade de vida das populações indígenas e tradicionais da Amazônia brasileira.

A iniciativa é fruto de um acordo de cooperação internacional entre a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e o governo brasileiro. O projeto atua para solucionar os gargalos de quatro cadeias de valor de produtos extrativistas da sociobiodiversidade: castanha-da-amazônia, pirarucu, açaí e madeira de manejo comunitário.

O Cadeias de Valor Sustentáveis atua desde 2015 para gerar benefícios socioeconômicos e aprimorar ferramentas para que as populações da Amazônia possam aumentar a governança sobre os recursos naturais em seus territórios, promovendo desta forma o desenvolvimento econômico da floresta, de modo sustentável. Em 2022, o projeto alcançou a marca de 2.407.141 hectares sob gestão aprimorada, capacitou 143 organizações de base comunitária e ajudou esses grupos a estabelecer 100 relações comerciais.

Segundo Pedro Constantino, consultor do Serviço Florestal dos Estados Unidos e coordenador do projeto Cadeias de Valor Sustentáveis, a iniciativa proporcionou o empoderamento de pessoas e organizações representativas dos povos tradicionais beneficiados. “Esse aumento de poder é resultado do crescimento de receita pela venda dos produtos, aumento da organização social, valorização e reconhecimento do trabalho, maior domínio de técnicas e processos, e maior capacidade de negociação, entre outros aspectos”, afirma.

A iniciativa atua em todos os elos das cadeias de valor: manejo, pré-beneficiamento, beneficiamento, comercialização e consumo. Em cada um desses elos, o projeto aplica estratégias, como capacitação para a gestão do território e dos recursos dentro das comunidades; incentivo à organização socioprodutiva e participação feminina; qualificação dos comunitários por meio de cursos de boas práticas e gestão; investimento na infraestrutura e logística para processamento,  armazenamento e transporte do produto; desenvolvimento de novos produtos e tecnologias; aprimoramento de políticas públicas; aplicação de preços justos na hora de comercializar os produtos; marketing dos produtos; entre outras.

O gerente de projeto da USAID,  Alex Araújo, destaca a importância da promoção do desenvolvimento sustentável aliado à qualidade de vida das populações amazônicas. “A USAID entende que o apoio a modelos econômicos que protejam a biodiversidade e apresentem alternativas sustentáveis para melhorar a qualidade de vida das populações locais é fundamental para o futuro da Amazônia”.

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