Manaus, 26 de julho de 2024

Lula reforça compromisso com a proteção da Amazônia e ‘desmatamento zero’

Em seu primeiro discurso como presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destacou seu compromisso com a proteção da Amazônia e dos povos tradicionais e disse que não quer uma guerra, mas, está pronto para proteger o meio ambiente.

Lula venceu as eleições em segundo turno, neste domingo, 30, com uma pequena diferença de menos de 2% sobre o atual presidente e candidato derrotado, Jair Bolsonaro (PL).

Em seu discurso,  disse que um dos compromissos é lutar pelo desmatamento zero na Amazônia.

“O Brasil e o planeta precisam de uma Amazônia viva. Uma árvore em pé vale mais que toneladas de madeira extraídas ilegalmente. Um rio de águas límpidas vale mais que todo o ouro extraído ilegalmente”, disse Lula, que entrará em seu terceiro mandato como presidente, em janeiro de 2023.

Lula frisou que retomará o monitoramento na Amazônia para o combate às atividades ilegais, como o garimpo, que traz riscos ambientais e às vidas das populações afetadas; e à ocupação agropecuária indevida, ao mesmo tempo que focará em atividades voltadas ao desenvolvimento sustentável, “provando que é possível gerar riqueza sem destruir o meio ambiente”.

Durante o governo de Jair Bolsonaro, ambientalistas e instituições ligadas às causas ambientais levantaram críticas sobre o desmonte de órgãos de fiscalização e combate aos crimes ambientais, como o Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis).

Lula disse, ainda, que contará com a cooperação internacional, “sem renunciar à soberania” do Brasil. “Temos compromisso com os povos indígenas e demais povos da floresta. Queremos a pacificação ambiental. Não nos interessa uma guerra pelo meio ambiente, mas, estamos prontos para protegê-lo “, disse.

Sobre sua eleição, Lula disse : “Me considero um cidadão que teve um processo de ressurreição na política brasileira”. Ele também afirmou que a ninguém interessa viver em um país dividido e em permanente estado de guerra, referindo-se à polarização nas eleições, que acirrou os ânimos de ambos os lados.

De acordo com o presidente eleito, sua chapa não enfrentou um candidato, e sim, “a máquina do Estado brasileiro, colocada a serviço” de Bolsonaro, para evitar a eleição do petista.

E disse que a prioridade será o combate à fome e à retomada da harmonia entre os poderes. Lula agradeceu a todos que compareceram às  urnas, no que, em sua avaliação, foi “uma das mais importantes eleições da história”.

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