Os profissionais da Educação aprovaram, em assembleia geral, nesta sexta-feira, 2, a contraproposta de reajuste salarial feita pelo Governo do Amazonas, de 15,19%, sendo 8% de forma imediata, 3% em outubro e 4,19% em maio de 2024. Com isso, os profissionais, em greve desde o dia 17, retornarão às salas de aula no próximo dia 5 (segunda-feira).
A aprovação ocorreu um dia após coletiva de imprensa em que o governador do Amazonas, Wilson Lima, anunciou que concederia reajuste de 8% e que contrataria, a partir de segunda-feira, de forma emergencial, professores via processo seletivo e cadastro reserva, para retomar as aulas na rede pública estadual de ensino.
Os profissionais da educação reivindicavam inicialmente um reajuste de 25%. Em nota, o Sindicato dos Profissionais da Educação do Amazonas (Sinteam), informou que a proposta aprovada nesta sexta-feira, foi apresentada no último dia 31 pelo Estado e inclui, além do reajuste fracionado, a devolução dos descontos dos valores relativos às faltas em 10 dias, é que foi condicionado ao encerramento do movimento grevista; enquadramento vertical (por titularidade) de imediato; enquadramento horizontal (por tempo de serviço) condicionado a estudo de impacto de folha para 2024; construção imediata de comissão para revisão do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) com garantia da participação dos representantes dos trabalhadores; calendário de reposição com a participação dos trabalhadores.
o Sinteam informou que durante a assembleia geral, houve a aprovação de estado de greve (trabalhadores voltam para as escolas e retornam para a greve a qualquer momento); e a aprovação de um calendário de lutas a iniciar hoje, indo em carreata para a sede do Governo fazer buzinaço e estender uma faixa.
