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O senador Eduardo Braga, candidato ao Governo do Amazonas pelo MDB, que havia se autodeclarado branco em eleições anteriores, solicitou à Justiça Eleitoral, a alteração de sua raça/cor para pardo para a disputa eleitoral deste ano, mudança que já consta na página no DivulgaCand, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que exibe seu pedido de registro de candidatura.
O sistema agrega as candidaturas e contas eleitorais de todos os candidatos, desde as eleições municipais de 2004. Uma consulta ao sistema mostra que Eduardo Braga se declarou branco nas seguintes eleições: 2018, quando foi reeleito ao Senado Federal, e em 2014, quando concorreu ao Governo do Estado e perdeu para José Melo (Pros). Em 2010, quando ele foi eleito senador, não consta na página do registro de candidatura e contas eleitorais, ele não apresentou declaração de raça ou cor.
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Matéria publicada no último dia 16, pelo portal de notícias G1, mostra que nove em cada 100 candidatos que disputam uma vaga nas eleições deste ano, mudaram a cor ou raça, no comparativo com 2020. Eles somam mais de 2,5 mil candidatos. A maior parte concorre como proporcional. Neste ano, entra em vigor a reforma eleitoral, a qual considera duplicados os votos destinados às mulheres e negros na Câmara Federal. O voto é um dos critérios para a distribuição do Fundo Partidário e do tempo de propaganda em rádio e televisão, que começa a ser exibido na próxima sexta-feira, 26. A regra não se aplica a Braga, que é candidato majoritário, conforme fontes do meio jurídico.
Atualizado às 8h36 de 25/08:
Em nota, a assessoria de Eduardo Braga informou que “raça é uma autodeclaração como preconiza a lei eleitoral. O candidato Eduardo Braga se reconhece como pardo assim como milhares de outros brasileiros que foram registrados como da raça branca e, ao longo da vida, tiveram a sensação de pertencimento à raça diferente da declarada na certidão de nascimento”.