Ana Carolina Barbosa – Da Redação
Os focos de queimadas na Amazônia, de 1 de janeiro a 21 de novembro deste ano, apresentam aumento de 54% em relação ao mesmo período de 2021, apontam dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram 111.050 registros, em 2022, contra 71.961 no ano anterior. As informações são geradas a partir do monitoramento via satélite do órgão.
A Amazônia foi o bioma com o maior número de focos, segundo o Inpe, e representa mais de 58% dos 190.843 registros, neste ano. Os demais estão divididos da seguinte forma: Caatinga, 12.366; Cerrado, 54.882; Mata atlântica, 10.580; Pampa, 666; Pantanal, 1.299. A média de focos diária para a Amazônia é de 5,288,. A média geral, considerando os seis biomas, é de 9.087 focos/dia.
O Pará foi o estado com o maior aumento percentual, no comparativo entre 2021 e 2022: 82% . Foram 39.347 ao todo. É também a unidade da Federação com a maior quantidade de focos, até agora.
O Rio de Janeiro, que geralmente não aparece no topo do ranking, foi o segundo com o maior aumento: 50%, contabilizando 745 ocorrências. A lista dos maiores volumes é completada pelo Amapá, com aumento de 46% e 971 focos, e Amazonas, com acréscimo de 42% e 20.983 focos.
A tabela comparativa entre as regiões brasileiras mostra que o Norte ocupa a primeira colocação em número de focos de queimada, com 98.484 ocorrências, seguido do Nordeste, com 41.772, Centro-Oeste, com 35.534, Sudeste, com 10.520, e Sul, com 4.533.