A taxa de mortalidade infantil apresentou aumento de 9,02% em Manaus, em 2025, considerando dados de 1 de janeiro a 8 de abril, passando de 14,4 mortes para cada mil nascidos vivos, em 2024 (considerando 12 meses), para 15,7, neste ano. Os indicadores são da Fundação de Vigilância em Saúde Rosimary Costa Pinto (FVS), subordinada à Secretaria de Estado da Saúde.
A tabela também mostra que, em todo o Amazonas, foram registrados 186 óbitos de crianças com menos de 1 ano de idade, em 2025, sendo mais da metade, 58,06%, o equivalente a 108, em Manaus.
Em todo o ano passado, foram registrados 1.054 óbitos no mesmo contexto, sendo desses, 477 em Manaus, ou, 43,7%, o que mostra que o percentual de óbitos concentrados na capital também aumentou significativamente.
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O indicador de mortalidade infantil reflete, entre outros aspectos, a qualidade dos serviço de saúde e políticas sociais. Em Manaus, no que diz respeito à atenção primária, os dados mais recentes do Ministério da Saúde (MS), atualizados em fevereiro de 2025, primeiro ano do segundo mandato do prefeito David Almeida (Avante), mostram que a cobertura da atenção primária, que é de responsabilidade da Prefeitura de Manaus, não chega a 70% na capital.
Já a capacidade das equipes da estratégia saúde da família, para Manaus, é de 1.489.663 pessoas, deixando de fora 790 mil habitantes. A população considerada pelo e-gestor, que reúne as informações da Atenção Primária, é de 2.279.686 habitantes para a capital amazonense – dado do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
São 357 equipes cadastradas e na ativa para a Estratégia Saúde da Família, conforme os dados do Ministério da Saúde, o que indica que a oferta é insuficiente para a demanda.
De acordo com o Ministério da Saúde, a Atenção Primária à Saúde (APS) é responsável por promover, prevenir, diagnosticar, tratar e reabilitar a saúde da população. Trata-se do primeiro nível de atenção em saúde e atende a grande maioria das necessidades de saúde das pessoas.
O Amazônia Plural fez contato com a Prefeitura de Manaus, através da Semcom (Secretaria Municipal de Comunicação), questionando as medidas que estão sendo adotadas para ampliar a cobertura da Atenção primária e aguarda retorno.
