*Ana Carolina Barbosa – da Redação
O número de focos de queimadas na Amazônia apresentou aumento de 35%, entre 1 de janeiro e 1 de maio, apontam dados de monitoramento via satélite, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Foram 3628 registros, neste ano, contra 2684, no mesmo período do ano anterior.
Apesar do intenso inverno amazônico, que tem trazido fortes chuvas à região, a Amazônia foi o bioma, entre os seis monitorados, a reunir o maior volume de focos de queimada, subido uma posição em relação ao ano passado, quando figurou em segundo na lista.
Neste ano, as ocorrências foram divididas da seguinte forma: depois da Amazônia, estão Cerrado, com 3198 registros; Mata Atlântica, com 1.458; Caatinga, com 981; Pampa, com 282 e Pantanal, com 60.
No que diz respeito aos estados, o que obteve o maior volume de focos de queimadas, segundo os satélites do INPE, foi Mato Grosso, com 2011. Depois dele, estão Roraima, com 1227 ocorrências; e Bahia, com 864.
Entre os estados da Amazônia Legal, o que obteve o maior aumento percentual para o período foi Roraima, com 102% a mais no volume de focos de queimada. O Acre obteve o melhor desempenho, com redução de 72%.
Veja a tabela com dados dos estados da Amazônia legal:
Mato Grosso: 2011 focos (queda de 4%);
Roraima: 1227 focos (aumento de 102%);
Maranhão: 694 focos (aumento de 79%);
Pará: 576 focos (aumento de 67%);
Tocantins: 420 focos (aumento de 39%);
Amazonas: 138 focos (redução de 27%);
Rondônia: 142 focos (aumento de 2%);
Amapá: 10 (redução de 16%);
Acre: 9 (redução de 72%).