O Ministério Público do Amazonas (MP-AM) instaurou um inquérito civil para investigar denúncias de que a Prefeitura de Manaus estaria inscrevendo servidores municipais compulsoriamente no plano de saúde Manausmed, atualmente gerenciado pela Hapvida, e realizando descontos salariais indevidos.
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A investigação, formalizada em 6 de maio de 2025, foi motivada por denúncias apresentadas pelo vereador Rodrigo Guedes (Progressistas), que alega que servidores comissionados foram incluídos no plano sem consentimento, resultando em descontos automáticos de 4,5% em seus salários. Estima-se que entre 2.500 e 3.000 servidores estejam sendo afetados por essa medida.
A situação gerou comparações com escândalos nacionais, como o do INSS, onde aposentados e pensionistas sofreram descontos indevidos em seus benefícios. Servidores municipais expressaram preocupação com a falta de transparência e a imposição de custos adicionais sem autorização prévia.
Em resposta às denúncias, o MP-AM está conduzindo investigações para apurar possíveis irregularidades administrativas e violações dos direitos dos trabalhadores. A Prefeitura de Manaus ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.