A Polícia Federal segue suas ações em combate aos crimes cibernéticos que violam a dignidade sexual de crianças e adolescentes, visando ao resgate das vítimas e a responsabilização dos criminosos. Os trabalhos nessa linha ocorrem por meio de equipes especializadas em todas as unidades da PF.
E neste mês de maio, a Polícia Federal intensificou seu trabalho para dar cumprimento à Lei nº 14.432, de 2022, a qual instituiu a Campanha Maio Laranja, que é realizada com ações de combate ao abuso e à exploração sexual de crianças e adolescentes. O trabalho também tem por objeto uma menção ao 18 de Maio – Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes – em memória da menina Araceli Cabrera Sánchez Crespo, na forma instituída pela Lei nº 9.970 de 2000.
Ao longo deste mês, a PF realizou em todas as regiões brasileiras a deflagração de 110 operações de combate ao abuso sexual de crianças e adolescentes, com a prisão em flagrante de 45 abusadores, em 22 estados da federação, com a mobilização de mais de 550 policiais federais. Como resultado dessa ação conjunta, apenas no mês de maio, foram resgatadas 13 vítimas desses crimes tão danosos à sociedade.
Além disso, ainda dentro do âmbito da Campanha Maio Laranja, tem-se que somente neste mês foram capacitados pela Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil (CCASI/CGCIBER/DCIBER) 105 (cento e cinco) policiais em cursos relacionados à essa área temática.
O nome da Operação – Sinergia – faz referência ao trabalho em conjunto das mais diversas unidades da Polícia Federal em prol de um mesmo valor, qual seja a salvaguarda de crianças e adolescentes.
Ademais, ainda na esteira do combate ao abuso sexual infantil na Polícia Federal, é importante pontuar que foram cumpridos, em 2024, pelas mais diversas unidades da PF espalhadas pelo país, mais de 600 mandados de prisão em aberto referentes a crimes relacionados a essa temática, tendo o cumprimento ocorrido sob a Coordenação do Setor de Capturas da PF. Essa atuação dá efetividade à responsabilização dos abusadores e, consequentemente, interrompe o ciclo de violência imposto às crianças e aos adolescentes vítimas.