Uma pesquisa realizada pela Ipsos‑Ipec entre os dias 4 e 8 de setembro, com dois mil brasileiros com 16 anos ou mais em 132 cidades, aponta que 43% da população contesta a escolha de Belém (PA) para sediar a COP30. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
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Enquanto isso, 33% acreditam que manter o evento na capital paraense foi uma decisão acertada. Outros 24% disseram não saber ou preferiram não se manifestar.
Segundo informações do portal Poder 360, entre os grupos mais contrários à escolha da cidade para sediar a COP30, que acontece em novembro, destacam-se:
- Homens (45%)
- Pessoas de 35 a 44 anos (47%)
- Com ensino médio completo (45%)
- Moradores das regiões Nordeste, Sudeste e Sul (44%)
- Habitantes de capitais (45%)
- Municípios com mais de 500 mil habitantes (47%)
- Pessoas com renda acima de 5 salários mínimos (52%)
- Pretos e pardos (44%)
- Evangélicos (47%)
- Aqueles que dizem saber pouco sobre a COP30 (48%)
A pesquisa também levou em conta se os entrevistados preferem que o evento ocorra em uma localidade com maior infraestrutura, mesmo que longe da Amazônia; muitos defendem essa mudança.
Além disso, os preços dos hotéis em Belém têm sido um ponto de crítica: algumas diárias negociadas para a conferência ultrapassam R$ 5.000. Orçamentos chegaram até R$ 238.000 em casos específicos.
Em resposta à dificuldade logística, o governo federal considera hospedar algumas delegações em instalações militares reformadas, com cerca de dois mil leitos disponíveis.
