Operação contra garimpo ilegal no rio Madeira já soma quase R$ 900 milhões em danos ambientais e econômicos

A operação da Polícia Federal em parceria com forças de segurança contra o garimpo ilegal no rio Madeira, entre Amazonas e Rondônia, já contabiliza um dano total de R$ 876,4 milhões. O valor corresponde tanto aos impactos socioambientais da atividade quanto ao montante de ouro extraído ilegalmente na região. Desde o início da ação, 277 dragas foram destruídas, incluindo 23 apenas nesta sexta-feira (19).
A ação se concentra entre os municípios de Manicoré e Humaitá (AM).

Leia também: MPF recomenda ação emergencial contra garimpo ilegal no Rio Madeira, entre Rondônia e Amazonas

De acordo com a atualização divulgada nesta sexta-feira (19), às 16h57, apenas nesta fase, 23 dragas foram inutilizadas. As mais de 270 estruturas flutuantes destruídas somam um prejuízo estimado em R$ 20 milhões para os criminosos.

Impactos ambientais e econômicos

O relatório da operação aponta que, considerando um período de sete meses de atividade no rio e a produção média de ouro extraída nesse intervalo, os impactos socioambientais atingem cifras alarmantes.

  • Impactos socioambientais: R$ 630,9 milhões
  • Valor do ouro extraído ilegalmente: R$ 245,4 milhões
  • Dano total em valores monetários: R$ 876,4 milhões

Segundo a Polícia Federal, os números refletem não apenas o prejuízo econômico, mas também a gravidade dos danos ambientais provocados pelo garimpo ilegal, que compromete a qualidade da água, a biodiversidade da região e as comunidades ribeirinhas que dependem do rio Madeira para sua subsistência.

A operação segue em andamento e novas atualizações devem ser divulgadas nos próximos dias.

Foto: divulgação

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