O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu alta hospitalar, neste domingo, 15. O anúncio foi feito durante coletiva de imprensa com a equipe médica do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, unidade em que Lula está internado desde o início da semana.
LEIA TAMBÉM: Amazônia tem o maior número de queimadas e incêndios em 17 anos
Lula foi internado no dia 10 de dezembro , em uma unidade do Sírio-Libanês de Brasília após sentir fortes dores de cabeça. Segundo relatos de pessoas próximas, o incômodo havia começado ainda pela manhã e perdurou durante todo o dia. Já no hospital, ele passou por um exame de ressonância magnética que apontou a presença de sangramento. O presidente, então, foi transferido para São Paulo e submetido a um craniotomia para drenar um hematoma cerebral.
Dias depois, em 12 de dezembro, o presidente passou por um procedimento de embolização, etapa complementar feita via cateterismo com acesso pela artéria femoral, para acesso à região da cabeça afetada pelo hematoma.
O objetivo foi reduzir a vascularização na área afetada pelo sangramento inicial, prevenindo novos alepisódios. Ambas as abordagens foram consideradas bem-sucedidos.
Durante a coletiva de hoje, a equipe médica destacou a rápida recuperação de Lula, que superou as expectativas.
Lula também esteve na coletiva, acompanhado da primeira-dama Janja da Silva, e falou que precisará tomar alguns cuidados, durante os próximos 60 dias, para evitar novas intercorrências, como evitar exercícios físicos – musculação, esteira, etc. Mas garantiu que pode voltar ao trabalho normalmente. Ele deve seguir para o Palácio do Planalto após deixar o hospital em São Paulo (SP).
O sangramento cerebral que acometeu Lula foi decorrente de um acidente ocorrido em 19 de outubro, quando o presidente caiu de um banco no banheiro enquanto cortava as unhas dos pés. À época, ele sofreu um corte na cabeça, próximo à nuca, e precisou levar cinco pontos.