Manaus, 28 de março de 2024

Lixão a céu aberto em Presidente Figueiredo passa por fiscalização do Ipaam

O sistema de aterro sanitário deve ser adotado como solução para a destinação de resíduos sólidos gerados pelo município

Com o objetivo de fiscalizar quanto à coleta, transporte e destinação final de resíduos sólidos urbanos (RSU’s) em Presidente Figueiredo (a 117 km de Manaus), o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (Ipaam), por meio de fiscais da Gerência de Recursos Minerais (Germi), esteve no município e reuniu com o Secretário Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semmas), Luiz Augusto Schwade.

No encontro, realizado na terça-feira (16/05), ações foram discutidas para remediação do vazadouro atual (lixão), ou seja, o cumprimento de uma notificação que foi emitida há algum tempo à prefeitura municipal, como também situações legais referentes ao local que abrigará o futuro aterro sanitário do município.

Juliano Valente, diretor-presidente do Ipaam, aponta que a construção de empreendimentos, que visam organizar e melhorar o acondicionamento de resíduos sólidos, garante ao município uma forma adequada de descarte do lixo produzido pela população.

“O aterro sanitário nada mais é que a forma mais eficiente e segura para a destinação de resíduos sólidos coletados em uma cidade/município. Leva segurança sanitária e colabora para o bem-estar do meio ambiente”, afirmou Valente.

A equipe técnica do Ipaam, composta pelo analista ambiental Edson Gomes e pela assessora técnica Lilian Dirane, analisou dados como profundidade das valas que serão cavadas para o aterramento dos resíduos, sistemas de drenagem de gás e chorume, além da localização em que se dará a construção do empreendimento.

Gomes afirma que para uma destinação segura dos resíduos sólidos, o projeto de aterramento deve ser muito bem planejado e conter especificações que se fazem necessárias para a eficácia do sistema.

“Um aterro sanitário precisa de uma infraestrutura robusta com uma área com distâncias adequadas de áreas habitadas, de vias públicas e corpos d’água”, aponta o analista. Além de impermeabilização, cobertura diária, máquinas especiais para manutenção e drenagem para águas pluviais, efluentes gerados no aterro sanitário como o chorume, que necessita de estação de tratamento dedicada aos líquidos do lixo enviados, que são altamente perigosos quando lançados em corpos receptores, e gases que devem passar por tratamento para uso posterior como geração de energia, por exemplo.

FOTOS: Sephora Melo/Ipaam

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