Elielton Viana Barros, que atuou como executor do chamado “tribunal do crime” foi condenado, nesta quinta-feira (03/07), pelo Tribunal do Júri, a 63 anos de reclusão, após denúncia do Ministério Público do Amazonas (MPAM). Com ligação com a organização criminosa Comando Vermelho (CV), ele foi responsável pela morte de três jovens em Manaus, no ano de 2018.
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O MPAM esteve representado pelo promotor de Justiça Ney Costa Alcântara de Oliveira Filho, que avaliou a condenação no Tribunal do Júri como “uma vitória decisiva do Estado brasileiro contra o crime organizado”.
“A sentença demonstra que os chamados ‘tribunais do crime’ não passam de uma farsa criminosa que será combatida com todo o rigor da lei. Não há jurisdição paralela no Brasil; apenas o Poder Judiciário tem competência para julgar. O Ministério Público seguirá implacável no combate às organizações criminosas que aterrorizam nossas comunidades”, comentou o promotor.
De acordo com investigação da Polícia Civil, o crime aconteceu no dia 29 de novembro de 2018, em uma área de mata do conjunto Tiradentes, bairro Coroado, zona leste de Manaus. Na ocasião, Elielton e outros oito indivíduos sequestraram as vítimas, que foram torturadas e executadas por disparos de arma de fogo.
TEMA: Elielton Viana Barros, que atuou como executor do chamado “tribunal do crime” foi condenado, nesta quinta-feira (03/07), pelo Tribunal do Júri, a 63 anos de reclusão, após denúncia do Ministério Público do Amazonas (MPAM). Com ligação com a organização criminosa Comando Vermelho (CV), ele foi responsável pela morte de três jovens em Manaus, no ano de 2018.
Foto: Divulgação/MPAM