Os três senadores do Amazonas gastaram, juntos, em 2024, cerca de R$ 1,8 milhão através da Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar (Ceap), conhecida popularmente como Cotão, o equivalente a 1.228 salários mínimos, considerando o valor vigente desde 1o de janeiro de 2025, de R$ 1.518. Do total, R$ 995 mil foram destinados a serviços de consultoria, pesquisa e comunicação, o equivalente a 53,3%.
O campeão de gastos pelo segundo ano consecutivo foi o senador Omar Aziz (PSD), com R$ 681.448 utilizados no último ano. Em seguida vem Plínio Valério (PSDB), com 607.047 e, por último, Eduardo Braga (MDB), com R$ 576.377. Os valores constam no portal da Transparência do Senado Federal e são de acesso público.
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No comparativo com 2023, o valor gasto pelos parlamentares ficou 12,7% abaixo do registrado em 2023, ano em que foram utilizados R$ 2,13 milhões através do Cotão.
De acordo com o portal, os valores incluem gastos com aluguel de imóveis, aquisição de materiais de consumo para gabinetes e escritórios de apoio, locomoção, hospedagem, alimentação, combustível, contratos de serviços de apoio ao parlamentar, passagens aéreas e terrestres, segurança privada, correios, divulgação da atividade parlamentar e cotas para impulsionamento de redes sociais.
As cotas de impulsionamento só foram utilizadas por Omar Aziz, com gastos que somaram R$ 3 mil, empregados em fevereiro de 2024 e pagos ao Facebook / Meta.
Plínio Valério foi o único a registrar gastos com divulgação da atividade parlamentar: R$ 102 mil, pagos a emissoras de rádio e blogs do Amazonas.
Os maiores gastos ficaram com a parte de consultoria, pesquisa e comunicação, todos inclusos na lista de ‘Contratação de serviços de apoio ao parlamentar’.
Omar Aziz apresentou R$ 390 mil em gastos acumulados; Eduardo Braga R$ 351,7 mil e Plínio Valério R$ 253,3 mil.
Além desses, os gastos com passagens aéreas, aquáticas e terrestres, também pesaram no calculo dos senadores. Omar Aziz somou R$ 244,6 mil. Plínio Valério declarou R$ 88,5 mil e Eduardo Braga R$ 87,9 mil.
Foto: Reprodução / Senado Federal