Com atuação em mais de 6,4 milhões de hectares na Amazônia Legal, a AMAZ Aceleradora de Impacto beneficiou diretamente 1.959 famílias e 45 organizações sociais, gerando R$ 4 milhões em pagamentos a parceiros locais ao longo de 2024. Os dados fazem parte do Relatório de Impacto 2025, divulgado nesta segunda-feira, 28 de julho, data em que mundialmente é celebrada a conservação da natureza. Os números reforçam o potencial da bioeconomia como motor para o desenvolvimento sustentável na região.
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Coordenada pelo Idesam, a AMAZ chega ao seu quinto ano consolidada como a maior aceleradora de impacto do norte, reunindo um portfólio estratégico de 14 negócios focados na gestão sustentável dos recursos naturais, restauração de ecossistemas e fortalecimento de cadeias produtivas.
“O relatório firma nosso compromisso com a transparência, mensuração e gestão do impacto positivo socioambiental. Medir a profundidade das transformações no território é um desafio, mas também um norte essencial para seguirmos com propósito”, afirma Mariano Cenamo, CEO da AMAZ e diretor de Novos Negócios do Idesam.
Startups que fortalecem a bioeconomia da floresta
Os negócios acelerados atuam em diferentes setores da bioeconomia amazônica, como logística sustentável, alimentação, moda e arte indígena, cosméticos naturais, turismo de base comunitária e regeneração ambiental. O portfólio é intencionalmente diverso, refletindo os múltiplos estágios de maturidade e perfis territoriais da região.
Para apoiar essas iniciativas, a aceleradora opera por meio de um modelo inovador de blended finance, combinando recursos filantrópicos e privados. Desde sua criação, já captou R$ 25 milhões em investimentos de impacto.
“A AMAZ atua em pontos-chave para o amadurecimento do ecossistema, oferecendo suporte técnico, jurídico, contábil e mercadológico além do financiamento. O Fundo JBS pela Amazônia reconhece que o investimento realizado vem gerando impacto positivo e concreto na bioeconomia da floresta”, destaca Lucas Scarascia, gerente de Monitoramento de Projetos e Operações do Fundo, um dos financiadores da aceleradora.
Desafios e aprendizados na mensuração do impacto
A mensuração do impacto socioambiental é um desafio diante da diversidade de territórios e modelos de negócio.
Nesta edição, o relatório focou em indicadores sociais e na área total de atuação consolidados devido à complexidade de coleta de dados ,padronizados entre os diferentes contextos – que incluem Terras Indígenas, Unidades de Conservação e Reservas Extrativistas.
“Estamos desenvolvendo uma ferramenta própria para avaliar individualmente cada área de atuação, além de avançar na padronização dos dados enviados pelos negócios. A complexidade é grande, mas a qualificação da informação é um compromisso”, explica Gabriela Souza, líder de operações da AMAZ.
O relatório também contou com a atualização do “Glossário AMAZ” e um novo mapeamento individual dos negócios acelerados.
Ambição para ampliar o impacto
Com os olhos voltados para o futuro, a AMAZ estabeleceu metas ousadas até 2030:
• 80 negócios investidos
• 10 mil famílias beneficiadas
• 10 milhões de hectares conservados
• R$ 75 milhões investidos diretamente na região
• R$ 25 milhões captados em novos investimentos
“Seguiremos construindo pontes entre empreendedores, parceiros e investidores. Nosso foco continua sendo o bem-estar de quem vive na Amazônia. A floresta em pé, com gente cuidando dela, é o melhor investimento que podemos fazer”, conclui Mariano Cenamo.
Sobre a AMAZ
Com cinco anos de atuação, a Amaz é a maior aceleradora de negócios de impacto com foco na Amazônia Legal. Coordenada pelo Idesam, atua no fortalecimento de empreendedores que contribuem para a conservação da floresta, geração de renda e justiça social na região.
Foto: divulgação