A ministra dos Povos Indígenas Sônia Guajajara, anunciou na última segunda-feira (17) a assinatura de dez novas portarias declaratórias de demarcação de terras indígenas pelo Ministério da Justiça nos próximos dias.
A demarcação tem sido pauta recorrente nas manifestações presentes na COP30 (Conferência das Nações Unidas para Mudança do Clima), que acontece em Belém (PA), um dos estados da Amazônia Brasileira.
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Os documentos envolvem os seguintes territórios:
1. TI Vista Alegre (AM – Mura)
2. TI Tupinambá de Olivença (BA – Tupinambá)
3. TI Comexatibá (BA – Pataxó)
4. TI Ypoí Triunfo (MS – Guarani)
5. TI Sawré Ba’pim (PA – Munduruku)
6. TI Pankará da Serra do Arapuá (PE – Pankara)
7. TI Sambaqui (PR – Guarani)
8. TI Ka’aguy Hovy (SP – Guarani)
9. TI Pakurity (SP – Guarani)
10. TI Ka’aguy Mirim (SP – Guarani)
“Como parte do nosso compromisso, o Brasil anuncia a regularização e proteção de 63 milhões de hectares de terras indígenas e quilombolas até 2030”, declarou a ministra durante anúncio de iniciativa global dedicada a garantir os direitos territoriais de povos indígenas, afrodescendentes e comunidades tradicionais, com a meta coletiva de proteger 160 milhões de hectares. Ao todo, 15 países apoiaram a iniciativa..
Segundo a ministra, desse total, 4 milhões de hectares são em territórios quilombolas e os outros 59 milhões são territórios distribuídos em dez territórios indígenas com processos na câmaras de destinação de áreas pública que serão incorporados pelo Plano Integrado de Implementação da Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PNGATI).
O anúncio de demarcação ocorre dias após um grupo de indígenas Munduruku ocupar a entrada da área restrita da COP30, a chamada Blue Zone, em uma manifestação pacífica pelos direitos dos povos originários.
Agência Brasil
Foto: Bruno Peres






