Doze policiais militares suspeitos de participação em uma chacina ocorrida em Manaus, no último dia 21, foram presos, mo sábado, 24, por determinação da Justiça, e encaminhados à Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), onde prestaram depoimento.
Eles aparecem em imagens que circulam na Internet, abordando as quatro vítimas que, horas depois, tiveram os corpos encontrados em um carro abandonado, na AM-010.
Os PMs integram a Ronda Otensiva Cândido Mariano (Rocam). A prisão ocorreu a pedido da Polícia Civil, após investigações que sugeriram a participação dos policiais nas mortes das quatro vítimas. Duas delas era casadas e deixaram um filho de apenas 11 meses.
O carro abandonado em que os corpos foram encontrados pertencia a uma das vítimas, que trabalhava com transporte de passageiros via aplicativo.
As vítimas são Diego Máximo Gemaque (33 anos), Lilian Daiane Máximo Gemaque (31), irmã de Diego, e o casal Alexandre do Nascimento Melo (29) e Valéria Luciana Pacheco da Silva (22).
Veja a nota emitida pela Secretaria de Estado de Segurança Pública:
Um empresário bolsonarista, de 54 anos, foi preso, no último sábado, 24, após armar uma bomba nos arredores do aeroporto de Brasília. Ele veio do Pará e não teve a identidade revelada. O artefato explosivo foi localizado e detonado pela Polícia Militar.
De acordo com a Policia, foi apreendido com ele um arsenal, contendo fuzil, explosivos e munições. O bolsonarista é registrado como CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador), mas, está com a documentação irregular.
Ainda segundo a polícia, o suspeito disse que iria colocar o explosivo em um poste próximo ao aeroporto. Mas, acabou repassando a bomba a um segundo suspeito, que a alojou em um caminhão com querosene de avião.
Ele está em Brasília desde o final do segundo turno das eleições deste ano, para participar de manifestações pró-Bolsonaro. A Polícia investiga o envolvimento de outros suspeitos na ação. O homem permanece preso, neste domingo.