‘Cabaré Chinelo’ dá início à temporada 2025 com sessões no Teatro Gebes Medeiros

Elas estão de volta ao Teatro Gebes Medeiros (Avenida Eduardo Ribeiro, 937, Centro). Mulata, Balbina, Antonieta, Soulanger, Laura, Joana, Luiza, Felícia, Enedina, Sarah, Emiliana, Maria narram a verdadeira história da Belle Époque amazonense em “Cabaré Chinelo”, nesta quinta e sexta-feira, dias 20 e 21 de fevereiro, às 20h. As duas primeiras sessões estão com ingressos on-line esgotados.

O espetáculo premiado do Ateliê 23 tem apresentações confirmadas também nos dias 27 e 28 deste mês. Os bilhetes estão disponíveis por R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada), no perfil do Ateliê 23 no Instagram (@atelie23) e no site shopingressos.com.br.

A obra propõe uma imersão no período entre 1900 e 1920, nas dependências do Hotel Cassina – onde atualmente fica o Casarão da Inovação Cassina – e mostra a exploração e a violência vivida por mulheres obrigadas a se prostituir na época da borracha no Amazonas.

“Entre as nossas expectativas para esse ano é que o público consiga aproveitar muito as apresentações de ‘Cabaré Chinelo’ que vamos fazer, porque elas vão ser muito pontuais. Tanto pela nossa dedicação aos outros projetos, que são novos, como ‘Sebastião’, quanto também pelas atrizes envolvidas em outras iniciativas”, comenta Eric Lima, que interpreta o Diabo em cena e divide o comando do Ateliê 23 com Taciano Soares.

Eric Lima afirma que “Cabaré Chinelo” ainda é um espetáculo vivo e necessário. Segundo ele, esse encontro que as pessoas têm com a história da cidade e com a produção amazonense em teatro é muito importante, além do acesso à dimensão maior do trabalho realizado pelo Ateliê 23.

“É muito importante que o espetáculo chegue nas pessoas e também que possamos comemorar esse terceiro ano do Cabaré. É fundamental que uma peça tenha esse tempo de vida útil, com as pessoas ainda querendo assistir, isso é muito incrível, muito bonito”, pontua o artista com assinatura também na dramaturgia, direção musical e coreografia da montagem. “E eu espero que isso não se perca, e pelo contrário, que isso potencialize, que quando apresentarmos, ainda seja um grande movimento na cidade”.

Trilha sonora

Com tradição de ingressos esgotados em todas as sessões, o “Cabaré Chinelo” é sucesso também nos streamings de áudio. O álbum de “Cabaré Chinelo” está no Top 10 de 192 fãs, Top 5 de 104 fãs e Top 1 de 24 fãs. No total, são 5,17 mil ouvintes mensais, 69 mil streams, 73 países e no ranking dos países com maior número de streams estão Brasil, Finlândia, México, Estados Unidos e Reino Unido.

LEIA TAMBÉM: ‘Cabaré Chinelo’ de volta ao Teatro Gebes Medeiros nesta semana

Quatro faixas entraram na playlist viral Manaus: “La Muerte”, “Somos o Cabaré”, “Gaita de Gaivota” e “Lobas”. A música “Eu Sou a Maior”, da personagem Balbina, entrou em mais de mil playlysts e segue como a primeira entre as mais ouvidas, com 10 mil reproduções, mais 1,46 mil ouvintes e 155 playlists no Spotify.

O segundo lugar é de “Somos o Cabaré”, com 7,45 mil reproduções, mais 1,58 mil ouvintes e 178 playlists; enquanto “Grito de Conceição” ocupa a terceira colocação, com 3,47 reproduções, mais 1,51 mil ouvintes e 65 playlists.

Premiado

O espetáculo foi indicado ao 34° Prêmio Shell de Teatro, na categoria “Energia que Vem da Gente”. O Ateliê 23 também conquistou o 22º Prêmio Cenym de Teatro Nacional, da Academia de Artes no Teatro do Brasil, com o espetáculo “Cabaré Chinelo”, em duas categorias, entre elas “Melhor Companhia”. A peça foi indicada ainda como “Melhor Elenco” nesta edição.

No 17º Festival de Teatro da Amazônia, realizado em outubro do ano passado, o “Cabaré Chinelo” conquistou prêmios de “Melhor Espetáculo” e “Direção”. A peça foi indicada nas categorias “Melhor Atriz”, “Melhor Ator” e “Trilha Sonora”.

O projeto, em parceria com a companhia de teatro argentina García Sathicq, tem apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), além da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e Fondo de Ayudas para las Artes Escénicas Iberoamericanas – IBERESCENA.

FOTOS: Rudá Marques

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