Consumo de gás natural no Amazonas bate recorde anual com aumento de 4% na demanda

A demanda média de consumo de gás natural (GN) no estado, em 2024, foi de 5,4 milhões de metros cúbicos por dia (m³/d) – aumento de 4,89% em comparação com o ano anterior. Este foi o melhor desempenho anual já registrado. Os dados são da Companhia de Gás do Amazonas (Cigás), concessionária dos serviços públicos de distribuição e comercialização de gás natural.

“A Cigás tem atuado fortemente na expansão da rede de gasodutos. E com a ampliação do número de usuários beneficiados com o gás natural, estamos tendo uma crescente expansão do consumo deste combustível, que tem papel importante na transição energética tão essencial para o meio ambiente”, afirma o diretor-presidente da Companhia, Heraldo Câmara.

Na liderança do consumo, o segmento termelétrico apresentou variação positiva de 4,45%, atingindo em 2024 média diária de 4,5 milhões de m³/d de volume comercializado do combustível ante 4,3 milhões de m³/d em 2023.

O GN é a principal fonte de geração de energia elétrica no estado. Essa condição é comprovada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Dados da empresa apontam que, no Amazonas, o gás natural representou, até novembro do ano anterior, participação média de 83,59% da matriz de geração de energia elétrica do sistema interligado.

“Essa é uma comprovação da importância do gás natural para a matriz energética do Amazonas, lembrando que o combustível é fornecido pela Cigás diretamente para usinas termelétricas instaladas nos municípios de Anamã, Anori, Caapiranga, Coari, Codajás e em Manaus”, frisa o diretor técnico-comercial da Cigás, Clovis Correia.

Segundo segmento de maior consumo, as indústrias demandaram 189 mil metros cúbicos (média diária). Esse volume reflete aumento de 9,79% em relação ao ano anterior. São 79 indústrias contratadas de segmentos como duas rodas, químico e papel&papelão.

Essas empresas utilizam o gás natural em processos fabris, que abrangem desde o aquecimento de fornos e secadores até o uso como combustível no refeitório. Devido a essa diversidade de aplicabilidade, o gás natural tem se tornado aliado de relevância estratégica para a competitividade do setor produtivo.

Outros segmentos

A presença do gás natural tem sido reforçada em empreendimentos comerciais, o que alavancou o consumo do combustível neste segmento, totalizando média diária de 6,6 mil metros cúbicos. O desempenho significou acréscimo de 16,44% de volume comercializado frente ao período de janeiro a dezembro de 2023. Shoppings, hotéis, supermercados, academias, padarias, lavanderias, restaurantes e o Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz são usuários abastecidos com o combustível nesse segmento.

Outro destaque ficou por conta do crescimento de 41% da demanda de gás natural no segmento residencial em 2024. Foram registrados 4,1 mil metros cúbicos (média diária) de volume comercializado de gás natural para usuários deste segmento.

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Com uma rede de abastecimento de gás natural veicular (GNV) constituída por oito postos contratados, o volume médio comercializado neste segmento foi de 23,4 mil metros cúbicos por dia.  A fim de incentivar a ampliação da frota de carros convertidos a GNV, o Governo do Estado, por meio da Cigás, continua na rua com a campanha “Faça a Conta. Use GNV” por meio da qual é concedido bônus de até R$ 4 mil por carro adaptado para gás natural veicular. Para saber mais sobre a campanha, é só acessar o regulamento no endereço eletrônico gnv.cigas-am.com.br .

Infraestrutura de rede

Em termos de extensão de rede, a infraestrutura construída pela Cigás já atinge 317 quilômetros. As instalações da rede de distribuição são construídas por meio do método não-destrutivo, moderna técnica de construção de infraestrutura subterrânea de gasodutos, que compreende a abertura de “janelas” no piso asfáltico, onde é feito um furo direcional com uma máquina do tipo perfuratriz, eliminando a necessidade de grandes escavações. O horário das obras é diferenciado, preferencialmente, das 22h às 5h da manhã, a fim de evitar impacto à mobilidade urbana da cidade.

FOTOS: Adriane Pantoja e Ícaro Guimarães/Cigás

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