O inquérito que resultou na prisão do jornalista e apresentador Alex Braga, em Manaus, na última terça-feira, 12, sob a acusação de estupro, corre de forma sigilosa e a expectativa é que as investigações perdurem por pelo menos mais 30 dias – a contar do cumprimento do mandado de prisão. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 13, durante coletiva de imprensa promovida pela Polícia Civil.
Ele é acusado pela ex-cunhada, uma mulher de 28 anos, de estupro e de tê-la obrigado a abortar, além de violência psicológica e perseguição.
A delegada Patrícia Leão, da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM), explicou que a prisão do apresentador ocorreu na noite de ontem, após a concessão de mandado assinado pro três juízes. Como trata-se de prisão temporária, o prazo de detenção é de 30 dias antes que ela seja convertida.
LEIA TAMBÉM: Deputada do Amazonas aciona órgão internacional contra decisão do STJ de relativizar estupro de menina de 13 anos
A delegada esclareceu que as acusações são pautadas no depoimento da vítima. Alex já havia sido preso anteriormente, sob a mesma acusação, mas, foi liberado mediante uso de tornozeleira eletrônica.
O sigilo do inquérito ocorre para preservar as partes envolvidas no processo. Alex tem um site de notícias e apresenta um programa na Web. Ele também apresentou por meses um programa de Tv na emissora Onda Digital , trabalhou no portal A Crítica e atuou em emissoras de Boa Vista, Roraima. Colecionador de polêmicas, o apresentador é citado em vários processos na Justiça do Amazonas.
A reportagem não consegui contato com a defesa de Alex Braga.