A disponibilização de sacolas plásticas pelo comércio de Manaus fica proibida, a partir desta quinta-feira, 20 de outubro, conforme prevê a Lei n° 2.799, de outubro de 2021. No lugar das sacolas plásticas, poderão ser vendidas ou distribuídas gratuitamente, sacolas biodegradáveis, cuja utilização, por lei, segue até 20 de outubro de 2023.
A medida visa reduzir os impactos ambientais causados pelo plástico que, segundo especialistas, pode levar até 200 anos para se deteriorar na natureza, causando danos tanto à fauna, quanto à flora.
Nos supermercados, as opções disponibilizadas, além das sacolas biodegradáveis, são caixas de papelão para levar as compras ou, ainda, as chamadas ecobegs reutilizáveis.
Especialistas afirmam que, apesar de ter uma degradação mais acelerada que as sacolas de plástico, as biodegradáveis também causam danos ambientais. Apartir do dia 20 de outubro de 2023, passa a ser proibida a distribuição e a venda de sacolas plásticas de qualquer composição, inclusive as biodegradáveis, sendo permitida a distribuição gratuita de sacolas retornáveis. A fiscalização da aplicação da lei municipal caberá à Prefeitura de Manaus.
Na capital, o uso de plástico em excesso tem impactado diretamente na natureza. Cenas recorrentes de ingarapés com grande quantidade de lixo (a maior parte, reciclável), têm gerado repercussão local e nacional. A Prefeitura, através da Semulsp (Secretaria Municipal de Limpeza), retira, diariamente, parte desses resíduos.
Só no mês de junho deste ano, 2,5 mil toneladas de lixo foram extraídas de igarapes, córregos e orlas de Manaus, conhecida internacionalmente como a capital da Amazônia.
Se comparada com o mesmo mês de 2021, o aumento na quantidade de lixo retirado foi de 151%, o que demonstra que a política de educação ambiental adotada pelas autoridades não tem surtido o efeito desejado.