*Da redação*
A rede de saúde do Amazonas registrou a abertura de 1.048 leitos, durante a gestão do atual governador do Estado, Wilson Lima, entre janeiro de 2019 e maio de 2022, apontam dados do CNES/DataSUS (Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde). O número é suficiente para equipar pelo menos dois prontos-socorros do porte de uma das maiores unidades de urgência e emergência de Manaus: o HPS 28 de Agosto, situada na zona Centro-Sul da capital, e que conta, atualmente, com cerca de 390 leitos, incluindo todas as modalidades.
Ao final de 2018, os leitos existentes – incluindo várias modalidades, entre elas as pediátricas, de obstetrícia, UTI, oncologia, clínicos, entre outras – somavam 10.259. Em maio deste ano, chegaram a 11.307, conforme o Ministério da Saúde, um salto de 10,22%.
Dos leitos atuais, 9.459 são considerados habilitados (Leitos SUS – Sistema Único de Saúde), e administrados pela rede pública de saúde, de acordo com a plataforma. Os demais, são leitos novos e ainda não habilitados, além de leitos disponíveis na rede privada. No caso dos leitos habilitados, que somavam, em dezembro de 2018, 8.556 unidades, o acréscimo, se comparados à realidade atual, foi de 10,55%. Ou, 903 leitos a mais.
Ainda conforme o CNES, parte do aumento se deu pela abertura de novos leitos clínicos-gerais, que passaram de 1670 para 2000; isolamento, que eram 161 e passaram para 216; leitos destinados à internação de pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), que antes não constavam na tabela, e hoje somam 46; e leitos para doença pulmonar-Covid, que foram criados em função da pandemia do novo coronavírus, e que somam 79.
Os leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para adultos, que são divididos em subcategorias (I , II e III), também apresentaram aumento. Na categoria III, passaram de 729, para 1128, acréscimo de 54,7%.
Parte dos aumentos se deu pela ativação de leitos em unidades importantes para o controle da pandemia da Covid-19 no Amazonas, como é o caso dos ofertados no Hospital e Pronto-Socorro Delphina Aziz, na zona Norte de Manaus, considerada referência para o tratamento da doença na capital.
No interior, que historicamente sempre dependeu de unidades da capital para internações em UTI, foi aberta a primeira ala com esse tipo de suporte, no Hospital Jofre Cohen, em Parintins, a 369 quilômetros de Manaus por via fluvial. A estrutura servirá de apoio para municípios da região, que ainda não contam com unidades de terapia intensiva.