Eleitorado de Eduardo Braga vem encolhendo desde 2010; veja os dados do TSE

Enquanto o número de eleitores no Amazonas aumenta, o eleitorado do senador e candidato ao Governo do Amazonas, Eduardo Braga (MDB), vem encolhendo, apontam dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Eleições 2006/ Reprodução site TSE

Em 2006, quando foi eleito para seu segundo mandato de governador do Amazonas, Braga recebeu 50,63% dos votos válidos, ou, 687.912 dos 1.358.613, à época. Já em 2010, quando alcançou o primeiro mandato de senador após dois mandatos como chefe do Executivo, o político atraiu a preferência de 845.414 eleitores, em um universo de 1.982.047 pessoas que compareceram às urnas, o equivalente a 42% dos votos válidos.

Eleições de 2010 / TSE

Oito anos depois, nas eleições gerais de 2018, Braga foi reeleito ao Senado com 607.282 votos, o correspondente a 18,46% dos 3.292.236 votos válidos contabilizados pelos candidatos ao Senado no Amazonas, aponta a Justiça Eleitoral.

O número total de votos neste ano foi maior para senador, uma vez que foram colocadas à disposição do eleitorado, duas vagas para senador e não uma.

Se fosse considerado o eleitorado que compareceu às urnas nesse pleito específico, que somou 1957418, segundo o TSE, o percentual de votos no senador seria de 31%, ou, 11 pontos percentuais a menos que na eleição anterior.

Eleições 2018 / TSE

No primeiro turno das eleições deste ano, ocorrido no último domingo, 2, Braga contabilizou 401.815 votos para o cargo de governador, menos da metade dos votos recebidos por ele para o senado em 2010 e 205 mil votos a menos do que os recebidos pelo candidato, em 2018.

Eleições 2022 / 1o Turno

A votação em primeiro turno recebida por Braga, no primeiro turno das eleições deste ano, equivale a 20,99% dos votos válidos. Ele e Wilson Lima (União Brasil), candidato à reeleição que está em seu primeiro mandato político, disputarão a cadeira de chefe do Executivo Estadual em segundo turno, no próximo dia 30, data em que também será definido o próximo presidente da República, em uma disputa desde o início polarizada, entre o atual governante, Jair Bolsonaro (PL), de direita, e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), aposta da esquerda.

No contexto estadual, Lima compõe o palanque de Bolsonaro e Braga, recebe o apoio de Lula, o que tornará a corrida eleitoral ainda mais acirrada.

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