Após decisão da Justiça, Bolsonaristas radicais começam a ser retirados de acampamento em Manaus
Um grupo de bolsonaristas radicais, que está acampado há mais de 60 dias, em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA) – estrada da Ponta Negra, zona Oeste de Manaus -, está sendo retirado do local pelas forças de segurança do Estado. A medida atende a uma determinação do ministro do Supremo Tribubal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que deu um prazo de 24 horas (a contar da madrugada de hoje, 9/01), para que as autoridades competentes providenciem a desmobilização dos manifestantes instalados em frente às unidades militares de todo o País.
Corroborando a decisão, a juíza federal do Amazonas, Jaiza Fraxe, também determinou, em decisão, nesta segunda-feira, a retirada dos radicais golpistas, até às 18h,da área do CMA, sob pena de multa de R$ 1 milhão em caso de descumprimento e mais R$ 100 mil por hora de atraso.
Durante a retirada, os radicais ameaçaram e hostilizaram a imprensa. Caminhões guincho foram levados ao local para retirar veículos de proprietários que insistissem em permanecer no local.
As decisões foram expedidas após invasão, no último domingo, 8, a prédios públicos dos três poderes, em Brasília, por criminosos bolsonaristas, insatisfeitos com a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nas urnas, em outubro passado.
A ação, de cunho antidemocrático e golpista, que pedia intervenção militar e que causou danos imensuráveis ao patrimônio público, resultou na prisão / detenção de quase 1,5 mil pessoas, entre ontem e hoje, na capital federal.
Além disso, o governador do DF, Ibaneis Rocha, apoiador de Jair Bolsonaro, foi afastado do cargo sob suspeita de omissão diante da manifestação, que já vinha sendo articulada há vários dias . Desde a noite de ontem, Brasília está sob intervenção federal.
Às 18h desta segunda-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reunirá com os governadores para tratar do tema
